sábado, 3 de julho de 2010

Villa, o cara

David Villa of Spain celebrates after he scores his side's first  goal with team mate Francesc Fabregas

Todo artilheiro precisa de frieza, faro de gol, um pouco de sorte e, não menos importante, persistência. David Villa pode bem dizer isso. Neste sábado, em Johanesburgo, o atacante estava no lugar certo para decidir a classificação inédita da Espanha para a semifinal da Copa do Mundo.

Em um confronto equilibrado no estádio Ellis Park, com dois pênaltis desperdiçados em sequência, foi o matador quem tratou de resolver, mais uma vez, a vida dos atuais campeões europeus. Em bate-rebate na área após chute de Pedro na trave direita de Villar, ele ficou com o rebote em seus pés e chutou no canto direito. A bola voltou a bater na trave, mas dessa vez entrou. Foi seu quinto gol no Mundial, para se isolar na artilharia.

Se os espanhóis possuíam o time mais técnico, claramente, os paraguaios se apresentaram com aplicação tática, destreza defensiva e contra-ataques perigosos. A equipe até que teve boas jogadas que poderiam mudar a partida, mas ficou clara a falta do craque, do jogador que recebe a bola e decide, com ajuda deste fator a Fúria aproveitou-se da qualidade de seus jogadores e decidiu a partida.

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