Todo artilheiro precisa de frieza, faro de gol, um pouco de sorte e, não menos importante, persistência. David Villa pode bem dizer isso. Neste sábado, em Johanesburgo, o atacante estava no lugar certo para decidir a classificação inédita da Espanha para a semifinal da Copa do Mundo.
Em um confronto equilibrado no estádio Ellis Park, com dois pênaltis desperdiçados em sequência, foi o matador quem tratou de resolver, mais uma vez, a vida dos atuais campeões europeus. Em bate-rebate na área após chute de Pedro na trave direita de Villar, ele ficou com o rebote em seus pés e chutou no canto direito. A bola voltou a bater na trave, mas dessa vez entrou. Foi seu quinto gol no Mundial, para se isolar na artilharia.
Se os espanhóis possuíam o time mais técnico, claramente, os paraguaios se apresentaram com aplicação tática, destreza defensiva e contra-ataques perigosos. A equipe até que teve boas jogadas que poderiam mudar a partida, mas ficou clara a falta do craque, do jogador que recebe a bola e decide, com ajuda deste fator a Fúria aproveitou-se da qualidade de seus jogadores e decidiu a partida.
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