terça-feira, 6 de julho de 2010

Holanda está de volta à final do Mundial

Arjen Robben of the Netherlands celebrates scoring the third goal  as Diego Perez of Uruguay (R) stands dejected
A Holanda da África do Sul 2010 pode não ser “Laranja Mecânica”, não dominar seus jogos de cabo a rabo e não necessariamente é encantadora. Mas uma coisa está mais do que clara: é um time que vence. Só vence. Os holandeses viram o placar empatado durante boa parte da partida desta terça-feira diante do Uruguai até que, em três minutos, decretou sua vitória. Wesley Sneijder e Arjen Robben desfizeram o empate em 1 a 1 entre os 25 e os 28 minutos do segundo tempo e abriram caminho para uma vitória por 3 a 2 que leva o país à terceira final de Copa do Mundo de sua história, primeira desde a equipe que marcou época com os vice-campeonatos na Alemanha 1974 e na Argentina 1978. São incontáveis os números que mostram a efetividade da equipe de Bert van Marwijk, começando pelo recorde de 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias (que o time passou com 100% de aproveitamento) e a Copa. Desde que o formato do Mundial exige que se joguem seis partidas para chegar à final, apenas o Brasil de 2002 havia chegado à decisão apenas com triunfos. A Holanda chegará à decisão do dia 11 de julho, no Soccer City, numa sequência invicta de 25 jogos. Agora falemos um pouco da seleção uruguaia, uma seleção aguerrida, raçuda e que não desiste nunca. Mostrou um futebol extremamente eficaz. Eu particularmente torci muito para a seleção uruguai por gostar muito do Loco Abreu e do Lugano, mas infelizmente a força individual da seleção holandesa e isto acabou decidindo o jogo. NOTAS

URUGUAI

Fernando Muslera: 5 – Não teve culpa nos gols, mas levou três. Maximiliano Pereira: 5,5 – No fim, marcou o gol que fez o Uruguai pressionar nos acréscimos. Diego Godín: 5 – Estava bastante seguro, mas errou na marcação de Robben no terceiro gol holandês. Mauricio Victorino: 5,5 – Ajudou bastante o setor defensivo da equipe, mostrou segurança. Martín Cáceres: 4,5 – Começou a partida de forma muita atabalhoada e não evoluiu muito durante o jogo. Diego Pérez: 5 – Não comprometeu. Egidio Arévalo: 6 – Ótima marcação no meio de campo, sempre com muita rapidez. Walter Gargano: 6 – Um carrapato. Não parou de correr um segundo e marcou muito bem. Álvaro Pereira: 5,5 – Fez um bom jogo e criou boas oportunidades no ataque. Diego Forlán: 6,5 – Marcou um belo gol no primeiro tempo e, enquanto esteve inteiro, foi sempre muito perigoso. Edinson Cavani: 6 – Fez uma partida boa, com muita movimentação e boa atuação ao lado de Forlán. Sebastián Abreu: 5 – Entrou no fim do jogo e não conseguiu pegar muito na Jabulani. Sebastián Fernández: Sem nota – Muito pouco tempo em campo.

HOLANDA

Maarten Stekelenburg: 4,5 – Falhou no primeiro gol uruguaio. Khalid Boulahrouz: 5 – Um pouco perdido. Raramente apoiava. John Heitinga: 5,5 – Deu conta do recado, quando exigido. Joris Mathijsen: 5,5 – Foi seguro e não comprometeu. Giovanni van Bronckhorst: 5,5 – Fez um golaço e ajudou no setor defensivo como conseguiu. Demy de Zeeuw: 5 – Não comprometeu no primeiro tempo, mas saiu no intervalo. Mark van Bommel: 4,5 – Fez o que sabe fazer de melhor: bateu. Wesley Sneijder: 6,5 – Marcou o gol que mudou a história do jogo. Além disso, nada fez. Arjen Robben: 6,5 – Fez o terceiro gol holandês, mas errou diversas jogadas. Não estava em dia tão inspirado. Dirk Kuyt: 5,5 – Como sempre, correu muito e mostrou muita dedicação. Tecnicamente, porém, não foi bem. Robin van Persie: 5 – Apagado no jogo. Rafael van der Vaart: 5 – Teve uma boa chance de marcar, mas não fez. Eljero Elia: Sem nota – Entrou aos 44 minutos do segundo tempo.

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