A Espanha veio para a partida sem o atacante Fernando Torres, que começou no banco de reservas,enquanto a Suíça estava sem o atacante Alexander Frei, contundido, que foi substituído por Eren Derdiyok.
Sem Torres, a Espanha optou por jogar com cinco meio-campistas. Sergio Busquets ficou como volante, Xabi Alonso avançava um pouco no centro, Xavi armava o jogo e David Silva e Andrés Iniesta tinham liberdade para avançarem como meias mais ofensivos e caindo pelas pontas. A Suíça começou com duas linhas de quatro definidas, com dois atacantes isolados à frente.
Os espanhóis começaram como se esperava: domínio completo da posse de bola. Aos 16 minutos, chegou a 83%. A Suíça praticamente não conseguiu pegar na bola. Esse domínio diminuiu ao passar do segundo tempo, com a Espanha dando mais campo à Suíça e tentando aproveitar o espaço deixado.
Aos 29 minutos, Andrés Iniesta recebeu grande lançamento, tentou a finta e sofreu a falta. Xavi bateu e a bola esbarrou na barreira e foi para fora.
Em um contra-ataque aos seis minutos do segundo, a Suíça que chegou ao gol. Em chute para frente do goleiro Diego Benaglio, Derdiyok desviou de cabeça, tabelou, dividiu com Iker Casillas e Gerard Piqué e a bola sobrou para Gelson Fernandes tocar para o fundo da rede.
Em seguida, Vicente Del Bosque fez duas alterações. Colocou em campo Fernando Torres e Jesús Navas nos lugares de Busquets e Silva. O time melhorou e passou a criar mais chances, especialmente pelos lados do campo.
Por duas vezes, a Espanha qause marcou. Xabi Alonso tentou de fora da área, a bola foi desviada. Piqué, em rebote de escanteio, bateu para marcar, mas a bola explodiu na zaga. Torres também teve chance, mas demorou para finalizar e acabou travado. Já com 33 minutos, Navas bateu de fora da área e assustou.
A Espanha chegou a 23 finalizações contra apenas oito da Suíça, com 63% de posse de bola. A pressão foi até o final da partida, com seis minutos de acréscimos dados por Howard Webb.
Ficha técnica
Espanha 0x1 Suíça
Local: Estádio Moses Mabhida, Durban Data: 16/06, quarta-feira Árbitro: Howard Webb (ING) Público: 62.453 Cartões Amarelos: Reto Ziegler, Stephane Grichting e Diego Benaglio (Suíça) Gol: Gelson Fernandes aos 6’/2T
Espanha 1-Iker Casillas; 15-Sergio Ramos, 5-Carles Puyol, 3-Gerard Piqué e 11-Joan Capdevila; 16-Sergio Busquets (9-Fernando Torres aos 16’/2T) e 14-Xabi Alonso; 21-David Silva (22-Jesús Navas aos 16’/2T), 8-Xavi e 6-Andrés Iniesta (18-Pedro aos 31’/2T); 7-David Villa. Técnico: Vicente del Bosque.
Suíça 1-Diego Benaglio; 2-Stephan Lichtsteiner, 4-Philippe Senderos (5-Steve Von Bergen aos 35’/1T), 13-Stephane Grichting e 17-Reto Ziegler; 7-Tranquillo Barnetta (22-Mario Eggiman aos 46'/2T), 8-Gökhan Inler, 6-Benjamin Huggel e 16-Gelson Fernandes; 10-Blaise N'Kufo e 19-Eren Derdiyok (15-Hakan Yakin aos 33’/2T). Técnico: Ottmar Hitzfeld.
NOTAS
ESPANHA Iker Casillas: 5 – Foi exigido apenas algumas vezes na partida, mas se atrapalhou no gol da Suíça. Sergio Ramos: 4,5 - Não subiu muito, e o ataque suíço não exigiu muito. Tinha que apoiar mais o ataque. Carles Puyol: 4,5 – Pouco foi exigido. E mesmo assim, deu espaço. Gerard Piqué: 4 – Se atrapalhou no lance do gol da Suíça, que foi crucial. Joan Capdevila: 4 – Apoiou de forma menos efetiva do que deveria. Não foi exigido na defesa. Sergio Busquets: 4,5 – O lance do gol da Suíça surgiu no seu setor. Não tinha função em campo, com a Suíça só se defendendo. Xabi Alonso: 4,5 – Marcou pouco, atacou pouco. Estava em campo para que, então? David Silva: 5 – Tentou alguns lances, especialmente pela direita. Faltou se apresentar em mais lances e encostar em David Villa quando preciso. Xavi: 4,5 – Abaixo do que pode. Não armou o jogo espanhol, que precisa dele. Andrés Iniesta: 5,5: Criou boas jogadas pela esquerda, as mais perigosas do time. Saiu machucado. David Villa: 5 – A bola não chegou muito, mas quando chegou, faltou ser mais objetivo e, principalmente, chutar a gol. Fernando Torres: 5 – Mostrou estar fora de forma, mas ao menos deu mais presença ofensiva dentro da área. Jesús Navas: 5 – Caindo pela direita, conseguiu criar lances de perigo, seja cruzando para a área, seja chutando de fora da área. Pedro Rodríguez: 4,5 – No tempo que teve em campo, conseguiu alguns lances, mas menos do que poderia.
SUÍÇA Diego Benaglio: 6 – Foi seguro, esteve bem posicionado. Quando acionado, correspondeu. Stephan Lichtsteiner: 5 – Tomou uma entrada dura de Senderos (?), mas foi bem na zaga. Philippe Senderos: 5 – Não comprometeu no tempo que esteve em campo. Stephane Grichting: 5,5: Mostrou bom posicionamento em campo, o que é fundamental quando se tem um esquema defensivo. Reto Ziegler: 5 – Tomou um cartão desnecessário, mas fez boa atuação pelo lado esquerdo da defesa. Tranquillo Barnetta: 5 – Quase não teve participação no jogo. Gökhan Inler: 5,5 – Ótimo na marcação de Xavi no meio-campo. Às vezes, exagera nas faltas. Benjamin Huggel: 5 – Fez seu papel na marcação, correndo atrás dos espanhóis. Gelson Fernandes: 5,5 – Buscou o jogo pela esquerda, teve poucas oportunidades, e fez o gol. Blaise N'Kufo: 5,5 – É um jogador perigoso no ataque. Tabelou com Dediyok no gol. Eren Derdiyok: 6 – Criou duas chances de gol, sendo uma delas o gol suíço. No segundo, sairia consagrado como gol mais bonito da Copa se consegue colocar a bola para dentro na finalização. Steve Von Bergen: Sem nota – Não teve tempo de mostrar algo. Mario Eggimann: Sem nota – Estou nos acréscimos. Hakan Yakin: 5 – Entrou para compor o meio e não comprometeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário