quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lugar de treinador emergente não é em clube grande

Nesta semana,foi anunciada a demissão do técnico palmeirense Antônio Carlos.Segundo a diretoria o motivo foi a falta de bons resultados e uma áspera discussão com o atacante Robert-que também foi demitido,mas foi por causa da discussão-após a partida contra o Vasco,válida pelo Campeonato Brasileiro. Antônio Carlos é apenas mais um exemplo de jovem treinador que mau iniciou esta carreira e já vai treinar uma grande equipe.No Palmeiras, Vasco,  Atlético Mineiro, Internacional, Flamengo, Grêmio, Corinthians, em qualquer equipe com camisa, a gritaria come solta; a cornetagem é inclemente; as cobranças são, cruéis; a pressão não tem limite; a paciência é curta; e as relações são tão frias quanto uma partida mal jogada. Sempre sobra para o lado mais fraco da corda. Nesse caso, o técnico. O Palmeiras cometeu esse erro. Demitiu Muricy Ramalho para apostar em Antonio Carlos. Durou três meses. Mas nesse caso a culpa não é apenas de Zago,pois o Palmeiras não tem elenco e o time titular não demonstra confiança.Mas como no Brasil não se demite jogador, a melhor forma de se dar uma satisfação ao torcedor é mexer no comando técnico. Encerro este post dizendo que clube grande não é tubo de ensaio.Vale para o Palmeiras, de Zago. E para o Vasco, de Gaúcho-que também foi demitido esta semana. Se você é grande, tem que investir. Se não tem trabalho bom nas categorias de base, tem que investir em time bom. Se quer tirar algo mais de jogadores médios, tem que chamar um treinador que bata no peito, seja respeitado e consiga pôr os corneteiros numa distância considerável do trabalho de campo.

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