O Santos venceu o Santo André no primeiro jogo da final do Paulistão. Venceu, jogando bem menos do que vinha jogando na maioria das vezes. E mesmo jogando “mal” numa decisão… Venceu. A história já tinha sido mais ou menos essa no primeiro jogo da semifinal contra o São Paulo: Santos dominado em boa parte do jogo – como também foi no primeiro tempo de ontem – mas no fim das contas… Venceu. O adversário – seja São Paulo, seja Santo André – joga no limite; e o Santos, mesmo quando joga “mal”… Consegue vencer. Inegavelmente, a molecada tem sentido um pouco os momentos decisivos. Contra o modesto Santo Anré, por exemplo, se esperarava um time avassalador, e os palpites pré-jogo giravam em torno do tamanho da goleada Mas ao Santos, basta jogar bem uma parte do jogo; ou mesmo bastam um punhado de lances individuais para vencer. Porque, simplesmente, seus jovens craques são muito superiores tecnicamente aos adversários. O Santos tem hoje
pelo menos três jogadores extra-série: Robinho, Ganso e Neymar. Três craques, com “C” maiúsculo, no mesmo time. Ao contrário do que parece enxergar o técnico Dunga, não é pouco. E ainda tem a turma em volta deles: Desta vez foram André e Wesley, que aumentaram a vantagem do Santos para um segundo jogo mais tranquilo. Enfim, o título Paulista já parece ter dono. Dorival e seus meninos endiabrados já estão pensando no interessante e super aquecido duelo da Copa do Brasil, contra o Atlético Mineiro, do espertíssimo e perigoso Vanderlei Luxemburgo. Vai dar jogo bom, sem dúvida. Será que, no seu terreiro, o Galo segura o Peixe?
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